Afinal de contas, o que é long life learning? Entenda!

long life learning

Há alguns anos, era comum vermos pessoas mais velhas comentando: “médicos nunca param de estudar…”. Essa é uma verdade, mas será que ela se aplica apenas aos médicos?

O mercado de trabalho tem a capacidade de evoluir cada vez mais rápido. São postos de trabalho que surgem e outros que desaparecem de maneira acelerada. Mas como fica o trabalhador diante disso? Ele tem que buscar atualização de maneira constante, isto é, manter-se como um long life learning.

Então, respondendo à primeira pergunta, qualquer profissional precisa se atualizar. Pense: quantas vezes você precisou que alguém da sua equipe aprendesse um pouco mais sobre detalhes técnicos? Essa é uma necessidade bem comum.

Continue a leitura e veja o que é o long life learning, como funciona, qual a importância, suas vantagens e como adotá-lo!

O que é long life learning?

Na tradução direta para o português, o seu sentido se aproxima de “aprendizado ao longo da vida”. Podemos interpretar essa frase como manter-se estudando ao longo dos anos, pois nunca é cedo demais ou tarde demais para aprender.

O long life learning, portanto, foca na aprendizagem contínua, em investimentos no estudo e na qualificação profissional, de forma que, independentemente da idade ou do cargo que a pessoa ocupa, o importante mesmo é não parar de se atualizar, por meio de cursos livres, cursos de extensão ou da pós-graduação.

Então, seja um profissional que está na faculdade, seja aquele que já ocupa um cargo estável em uma empresa, ambos precisam estudar e manter-se em constante aprendizado. Dentro do contexto empresarial, essa é uma grande estratégia para ficar ativo no mercado de trabalho e, consequentemente, cada vez mais valorizado e reconhecido.

Como funciona? 

Para ser um long life learning, o profissional precisa buscar formas de continuar estudando, seja fazendo cursos de extensão, seja fazendo cursos livres. Lembre-se de que a faculdade é apenas uma etapa da formação, por essa razão, é importante estar em busca de treinamentos e qualificações que agreguem valor à profissão.

Esse é um processo que vai além da educação tradicional. A aprendizagem é um processo contínuo, e quem deseja atuar como um long life learning sabe que essa atitude é desafiadora, mas vale a pena profissionalmente. Você pode optar por fazer:

  • cursos livres, também conhecidos como cursos profissionalizantes, visam ampliar a qualificação e experiência para o mercado de trabalho;
  • cursos de extensão, feitos durante a formação, têm como intuito complementar o processo de aprendizado e trazer mais qualificação para o seu currículo;
  • pós-graduação, tem como intuito auxiliar no processo de especialização em uma área específica, fazendo com que o profissional torne-se referência em determinado assunto.

Qual é a importância de se atualizar constantemente? 

Quando o profissional compreende a mentalidade de um long life learning, ele aprende a se reinventar e a adquirir novos conhecimentos sobre a sua área de atuação, levando um novo dinamismo tanto para si mesmo quanto para a organização onde atua. Por isso, veja abaixo qual é a importância de se atualizar constantemente!

Desenvolvimento de hard skills

Hard skills são as competências técnicas que um profissional é capaz de adquirir. Elas são obtidas por meio da educação formal e pela experiência no mercado de trabalho, mas também podem ser conquistadas de maneira autodidata por aqueles especialistas que têm muita curiosidade e são aprendizes constantes de suas funções.

Um profissional que se considera um long life learning é aquele que busca completar suas habilidades técnicas a fim de se tornar cada vez mais capaz. Isso inclui questões específicas da área de atuação, aprendizagem de novos idiomas, atualização tecnológica e novas ferramentas disponíveis online.

Desenvolvimento de soft skills

Há alguns anos, as hard skills eram o ponto mais importante para avaliar um profissional no mercado de trabalho. No entanto, atualmente, as soft skills também ganharam um lugar fundamental no currículo, deixando as hard skills como um marco zero, ou seja, o mínimo que um profissional qualificado deve apresentar.

Soft skills são as capacidades relacionadas ao comportamento humano. Elas demonstram como você lida com o trabalho, com os seus colegas etc. O melhor exemplo de soft skills é a inteligência emocional, ou seja, a capacidade de lidar bem com as próprias emoções e usar isso a seu favor, sem agir por impulso ou de forma reativa — algo que gera um arrependimento posterior.

Quando um profissional se atualiza de forma constante, ele também busca livros e cursos que trabalhem a maneira como estabelecemos as nossas relações interpessoais e o modo como nos comunicamos com os colegas de trabalho, fazendo com que o ambiente fique mais positivo, inspirador e cheio de aprendizado.

Quais as vantagens do long life learning?

Para nós, profissionais, a mentalidade do long life learning é muito importante e deve ser cultivada, se possível, desde a graduação. Quanto mais trabalhamos nas competências, mais capacitados nos tornamos para lidar com os problemas que podem aparecer nos negócios, principalmente aqueles mais específicos, que exigem uma ampla bagagem de hard skills. 

É dessa forma que o conceito de long life learning pode impactar de forma contínua a nossa empregabilidade, tornando-nos pessoas mais influentes e referências em nosso ramo de atuação.

Esse termo tem relação direta com a ideia de sustentabilidade no trabalho, visto que mantém uma empresa atualizada e se renovando, adotando cada vez mais soluções sustentáveis e conscientes para o nosso planeta. Quando isso não acontece, a organização pode se comprometer. Como exemplo, temos a Kodak, que apesar de todos os seus investimentos na fotografia analógica no século XX, acabou perdendo espaço para o mundo digital no século XX.

Como adotá-lo?

O long life learning tem 4 pilares fundamentais para ser uma prática entre profissionais. A partir deles, você conseguirá adotá-lo. Conheça-os!

Aprender a conhecer

O conhecimento é a base do long life learning, portanto, é preciso ter a curiosidade, o questionamento e a reflexão de um aprendiz. A busca pelo conhecimento não deve ser vista como algo tradicional ou como uma obrigação. Ela faz parte da vida profissional e, por isso, também deve ser satisfatória e, muitas das vezes, construída de forma autônoma.

Aprender a fazer

No segundo pilar, é importante colocar em prática o seu aprendizado, assim fica mais fácil memorizá-lo e ver a real função dele na sua vida profissional. Dessa forma, é possível não só aprender na prática, como também levantar críticas sobre aquele aprendizado e aprimorar suas atividades cada vez mais.

Aprender a conviver

A troca de conhecimento também é algo muito valorizado. Sendo assim, estabeleça grupos de networking, troque informações a respeito de cursos e compartilhe experiências. Assim, você poderá até aprender novas soft skills, como gerenciar conflitos, estabelecer vínculos profissionais e compreender colegas de trabalho e suas diferenças.

Aprender a ser

O último pilar, a base de todos eles, é a autonomia, ou seja, a sua capacidade de se movimentar e aprender coisas novas. O profissional aqui é o principal responsável por sua curva de aprendizagem e pela forma como utilizará seus conhecimentos em seu trabalho.

Notou como ser um long life learning exige de nós mais autonomia e paixão pelo aprendizado? Essa é uma mentalidade que nos acrescenta muito profissionalmente e pessoalmente, pois nos tornamos pessoas melhores em nossas relações, já que o conhecimento é o caminho para uma compreensão mais humanizada.

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